A cidade do Vaticano é uma cidade-estado autônoma situada no coração de Roma. Tem profundo reconhecimento mundial por abrigar a sede da Igreja Católica. Multidões de pessoas realizam uma espécie de “peregrinação” a Roma para visitar a Cidade do Vaticano, devido ao seu imenso significado histórico e religioso.
O Vaticano abriga algumas das peças arquitetônicas históricas mais significativas do mundo. Vários papas têm encomendou a construção de edifícios importantes dentro dela, incluindo a Basílica de São Pedro, a Capela Sistina e os Museus do Vaticano. Essas estruturas foram projetadas por arquitetos renomados como Donato Bramante, Michelangelo, Raphael e Gian Lorenzo Bernini.
Este guia rápido oferece uma introdução a esta arquitetura espetacular, concentrando-se em seus principais locais e estilos. Com esta informação em mãos, a sua visita ao Vaticano será ainda mais inspiradora!
Por que o Vaticano é tão especial?
Quando o Vaticano foi construído?
A história da Cidade do Vaticano é longa e desenvolveu-se ao longo dos séculos, conferindo-lhe um grande sentido de sacralidade. A cidade em si foi fundada no século IV d.C. pelo Imperador Constantino I. Começou como uma pequena aldeia, mas com o tempo expandiu-se para uma cidade-estado moderna totalmente estabelecida.
A área da Cidade do Vaticano fez parte dos estados papais durante muitos séculos, até o Tratado de Latrão de 1929 que a tornou seu próprio estado independente. Os aspectos da cidade que a tornam tão famosa como é hoje foram construídos ao longo do tempo. A construção da Basílica de São Pedro foi iniciada em 1506 e praticamente concluída em 1626.
Os Museus do Vaticano, com a sua extensa colecção de arte e artefactos, levaram séculos para transformar a sua colecção no que vemos hoje. A primeira parte do museu foi construída durante o reinado do Papa Júlio II, de 1503-1513. Era o Cortile del Belvedere, que consistia em uma coleção com curadoria de esculturas clássicas.
Sobre o que o Vaticano foi construído?
A basílica de São Pedro foi construída no cemitério de São Pedro, que foi um dos doze apóstolos de Jesus e foi considerado pelo catolicismo o primeiro papa. Com o tempo, mais estruturas foram construídas e reconstruídas no mesmo local até o século XVI, quando começou a construção da basílica que hoje vemos.
Como o Vaticano adquiriu tanta arte?
A extensa coleção de arte do Vaticano foi adquirida através de uma mistura de diferentes processos históricos, como mecenato, diplomacia, doação e muito mais.
- Através do patrocínio: A cada papa que assumia o título, nova arte fluía para o Vaticano! Cada um receberia encomendas de obras específicas, já que a arte era (e ainda é) uma fonte poderosa para a expressão da fé católica.
- Através da diplomacia: Os intercâmbios artísticos e culturais são uma parte importante da diplomacia. Muitos dos tesouros coletados pelo Vaticano foram doados por nobres, diferentes governantes e funcionários. Esculturas, pinturas, manuscritos e artefatos foram doados ao longo dos séculos como expressões de boa vontade.
- Através de doações: Algumas famílias e artistas individuais doariam obras à igreja com o propósito de contribuir para o legado da Igreja.
- Através de obras encomendadas: O maior exemplo de arte encomendada pelo Vaticano são os afrescos da Capela Sistina pintados por Michelangelo.
Arquitetura do Vaticano
Ao todo, a arquitetura mais famosa da Cidade do Vaticano cria um caldeirão de espetáculos visuais únicos. Vários estilos podem ser observados, como:
- Arquitetura românica: Este estilo característico dos séculos XII e XIII surgiu devido à ascensão do monaquismo. Igrejas maiores precisaram ser construídas para acomodar mais monges, padres e peregrinos. O estilo incluía arcos arredondados para janelas, portas e passagens; torres altas e fortificantes e paredes muito grossas. A Basílica de São Pedro na Cidade do Vaticano é um exemplo disso.
- Arquitetura gótica: A Capela Sistina foi construída com vislumbres de características góticas no século XVIII. Embora não seja muito alto, as obras de Michelangelos conferem-lhe uma sensação de verticalidade. Possui também janelas em arco na parte superior, emulando as dos edifícios góticos.
- Arquitetura renascentista: Este estilo de arquitetura fortemente influente dos séculos XV e XVI foi caracterizado por um forte retorno à arte e arquitetura clássicas, que pode ser visto no Cortile del Belvedere. Ao entrar, você notará a simetria e harmonia de seus pátios e edifícios, e a integração de esculturas e arte no projeto arquitetônico.
- Arquitetura barroca: Os séculos XVII e XVIII foram pontuados pela arquitetura barroca, que trouxe formas de estilo arrojado e elaborado. O conjunto dos Museus do Vaticano é um exemplo ilustre disso. Algumas obras de arte estão penduradas em grandes volumes, do chão ao teto, como na Galeria de Mapas. A característica barroca de brincar com luz e sombra está em jogo nas grandes janelas, clarabóias e outros elementos de iluminação do museu que brincam com a experiência do visitante. O estilo barroco também enfatiza o movimento e o fluxo, que são vistos através de algumas das formas curvas do museu e da curadoria arquitetônica ilusória que cria uma sensação desse fluxo.
- Arquitetura neoclássica: Os séculos XVIII e XIX foram importantes para o surgimento deste estilo de arquitetura, que se define por linhas simples e limpas, simetria e motivos clássicos. O palácio apostólico (onde vivem os papas!) segue um pouco desta forma na sua arquitetura e decoração.
Edifícios na Cidade do Vaticano
A Cidade do Vaticano abriga alguns dos locais arquitetônicos mais importantes:
- Basílica de São Pedro: A maior igreja do mundo, bem como o edifício mais antigo da Cidade do Vaticano, Basílica de São Pedro é a maior expressão dos estilos arquitetônicos renascentista e barroco. É aqui que acontecem as missas do Papa, juntamente com outras atividades papais.
- Capela Sistina: Uma das capelas mais famosas do mundo, é adornada por afrescos de Michelangelo de tirar o fôlego e altamente detalhados de cenas bíblicas como O Juízo Final, A Criação de Adão e a Criação de Eva.
- Os Museus do Vaticano: Esses ilustres museus que muitos se reúnem para ver abrigam uma extensa coleção de arte e artefatos arqueológicos que vão desde antiguidades do antigo Egito até afrescos renascentistas de Rafael, Michelangelo e Leonardo da Vinci.
- Palácio Apostólico: Esta obra-prima da arquitetura barroca é a residência oficial do Papa. Também serve como sede administrativa da Santa Sé, que é o governo jurisdicional da Igreja Católica. Assim, o palácio também inclui vários escritórios e espaços cerimoniais.
Esperamos que este artigo seja uma ajuda útil para a sua viagem ao Vaticano. Certamente você ficará com a indubitável sensação de perplexidade, especialmente agora que está munido de algum conhecimento arquitetônico.
Deixamos algumas dicas que o ajudarão a planejar sua viagem ao Estado Papal:
- Reserve seus ingressos com antecedência: Não podemos enfatizar a importância disso o suficiente! Com o volume surpreendentemente elevado de visitantes que os museus têm, isto é crucial para garantir que você pode entrar e não perder o dia tentando conseguir ingressos.
- Planeje seu itinerário: Não subestime o quão avassaladora a Cidade do Vaticano pode ser! Principalmente quando se trata de museus, você não quer ficar vagando sem rumo, sem aproveitar ao máximo a experiência.
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